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from: Maria Fernanda Vomero&
to: you, audience

A ficção futurista do século passado trouxe a provocativa ideia de um porvir em que a tecnologia poderia se tornar um dos grandes algozes do humano. Androides, replicantes, robôs, máquinas dotadas de inteligência artificial e outros aparatos supercomputadorizados e cibernéticos, todos estariam a postos para desafiar a sobrevivência (ou a hegemonia?) da humanidade, com algumas exceções: aliados e aliadas que heroicamente se sacrificariam pela espécie humana. Na “longínqua” década de 1980, porém, alguns anos depois da estreia do hoje cult Blade runner (1982), filme do britânico Ridley Scott, a filósofa da ciência e ativista feminista estadunidense Donna Haraway publicava Manifesto ciborgue (1985), já defendendo o hibridismo de orgânico e inorgânico, corpo e máquina, natural e artificial, natureza e cultura, vivo e não vivo. Haraway teorizava sobre a superação dessas dicotomias originárias e universalizantes, sugerindo as noções de construção e de ambiguidade. A figura do ciborgue seria, então, disparadora dessa postura de estranhamento.
Leia o restante da crítica no site do Itaú Cultural.
(Crítica sobre a palestra-performance Traved, da multiartista e docente transdisciplinar Dodi Leal, com direção de Robson Catalunha, publicada originalmente no site do Itaú Cultural em 23/06/2022.)