Literatura e teatro em diálogo

Peço desculpas ao leitor desse blog pela ausência de resenhas críticas nas últimas semanas. Não faltaram espetáculos instigantes sobre os quais poderia ter escrito – destaco especialmente Medeia Vozes, da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, 66 Minutos em Damasco, do libanês Lucien Bourjeily, e A Vida Continue lendo →

Os íngremes caminhos da arte

Perguntássemos à Menina o que de fato morreu – se o teatro? a arte pela arte? o refinamento das criações? os mecenas? – e ouviríamos dela uma incômoda resposta, precedida por uma sonora risada. Acharíamos sua atitude insolente, ou talvez petulante, rancorosa talvez; é possível Continue lendo →

Desliguem os motores: conviver é preciso

Na leitura de A Autoestrada do Sul, conto do argentino Julio Cortazar (1914-1984) presente no livro Todos os Fogos o Fogo (1969), chama a atenção a epígrafe do jornalista italiano Arribo Benedetti, tirada de um artigo no jornal L’Espresso de 21/6/1964: Gli automobilisti accaldati sembrano non avere storia… Come realtà, un Continue lendo →

Festa à la Manoel de Barros

Convidado a escrever suas memórias, o poeta sul-matogrossense Manoel de Barros (1916) respondeu que “só tinha memória infantil”. Acabou preparando, então, três volumes autobiográficos, entitulados Memórias Inventadas e dedicados às suas três infâncias: a meninice, a mocidade e a velhice. Os volumes vêm numa caixinha e, em Continue lendo →